Gloria de Umberto Tozzi
O filme chileno de Sebastián Lelio me fez refletir sobre o estar consigo e isso ser mais significativo que qualquer outra coisa. Glória (Paulina García) nos fala de uma mulher comum, entre os seus 50 e 60 anos, divorciada, independente, que trabalha e tem 2 filhos já crescidos que vivem suas vidas. É avó. Sem muitos amigos.
É habituada a cuidar de si. Descobre um glaucoma e, sem mi-mi-mi, usa com disciplina seu colírio diário. É daquelas pessoas que dirige cantando, sente-se triste às vezes, como qualquer mortal, e frequenta bailes de meia idade para dançar e, eventualmente, paquerar. Detalhe: vai sozinha, acompanhada, tão somente, do seu batom vermelho.
Numa dessas noites, conhece alguém. Apaixona-se. Mas nada de submissão. Glória cede, entrega-se, mas não se desrespeita pelo outro. É uma mulher e tanto. Confira! ;-)
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