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Mostrando postagens de agosto, 2012

Geraldinos e Arquibaldos

Sempre falo que a Arte encanta, transcende, sacode as nossas convicções, torna os dias mais leves e interessantes. A música, por exemplo, tem o poder de nos emocionar instantaneamente! Uma melodia nos atravessa... faz rir ou chorar ou dançar, somos afetados. " Geraldinos e Arquibaldos " é uma dessas canções poderosas - de Gonzaguinha não podia ser diferente! - que sacodem a alma e agitam o corpo. Na interpretação da banda Chicas ganhou vida nova: E olha que interessante a história da música: " geraldinos e arquibaldos é uma expressão de fácil entendimento para aqueles que freqüentaram o Maracanã até a sua reforma no ano de 2005. A clássica separação entre arquibancada e geral era um dos charmes daquele que desde o início de sua existência possui a alcunha de “maior do mundo”. Muito anterior ao surgimento da coluna no Jornal dos Sports, a denominação “geraldinos e arquibaldos” nasceu em meio a tantos pensamentos geniais de Nelson Rodrigues. Considerando

Para Sempre: O Voto

Para os que gostam de comédia romântica, recomendo o filme americano "Para sempre" , The Vow (O Voto), no original. Direção de Michael Sucsy, com a canadense Rachel McAdams (ótima!) e o ator americano Channing Tatum. A estória baseia-se no relato real de Kim e Krickitt Carpenter, cujas vidas mudam de rumo inesperadamente quando um acidente de carro deixa Krickitt apenas com a memória remota, fazendo-a esquecer dos últimos anos de sua vida, inclusive do marido Kim. Se somos a soma dos momentos que vivemos e das pessoas que passaram por nossos dias, então como será, de repente, acordar e não lembrar dos últimos 5 anos? E para os que lembram, como é "perder" quem se ama? O filme emociona, nos faz sentir a angústia de um marido sendo tratado como um estranho, tentando reconquistar a própria esposa.. . "Eu me comprometo a ajudá-lo a amar a vida, a sempre abraçá-lo com ternura e ter a paciência que o amor exige. Para falar quando palavras forem

As Testemunhas, Elles e Para Poucos

Cinema é sempre bom, até mesmo quando não é tão bom... :-) na minha opinião, foi o caso do filme francês "As Testemunhas" , no original Les Témoins , direção de André Téchiné. Década de 80, surgimento da AIDS no mundo, aquela ideia do jovem cheio de vida que é "punido", de certa forma, por meio da doença. Não surpreende. Por outro lado, traz uma mãe escritora - Emmanuelle Béart - recém parida, que tem um casamento com regras de fidelidade menos convencionais e uma relação com a maternidade também não usual, pelo menos não comumente admitida. Vi também "Elles" , co-produção da Alemanha, França e Polônia, direção da polonesa Malgorzata Szumowska, com a diva Juliette Binoche no papel principal. Bem, sou fã, logo suspeita... ;-), mas ela está maravilhosa atuando como Anne, jornalista/mãe/esposa/mulher. Para escrever uma matéria para a revista Elle, Anne se aproxima de duas meninas estudantes universitárias - Anaïs Demoustier e Joana Kulig -, busc