O Mundo de Juquita

" Uma família bem diferente ", título original " Breakfast with Scot ", comédia canadense, conta a história de uma criança órfã de 11 anos - Scot - que acaba tendo que morar com um casal de homens gay, Sam, advogado, e Erik, ex-jogador de hóquei. O filme fala do que precisamos - ou acreditamos que precisamos - fazer para sermos aceitos pelo grupo, pela sociedade. De como nos anulamos, buscando aparentar algo estereotipado, parcial, mostrando aos outros a face de nós mesmos que julgamos mais adequada e "bonitinha", muitas vezes jogando para baixo do tapete justamente o que nos dá mais alegria. De uma forma leve, sem ser superficial, esse filme nos faz refletir sobre auto-conhecimento e auto-aceitação, bem como os impactos que nossas escolhas diárias produzem em nossas vidas. É emocionante, delicado, inteligente, bonito. Excelente filme. Site oficial: http://www.breakfastwithscotmovie.com/

  (Em karolnews.wordpress.com) Há uns anos, um amigo me apresentou ao Los Hermanos, mas não foi só falar da banda, ele gravou várias coisas para mim e disse que eu tinha que ouvir! :-) Depois dele, meus caminhos já cruzaram com os de outros apaixonados pela banda. Além do ritmo, dos arranjos bacanas, as letras são maravilhosas também. Viva a Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante! Destaco hoje "casa pré-fabricada", poesia pura, além de uma ode ao amor, por que não? ;-) Casa Pré-Fabricada Abre os teus armários, eu estou a esperar Pra ver deitar o sol sobre os teus braços castos Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar E fazer do teu sorriso um abrigo Canta que é no canto que eu vou chegar Canta o teu encanto que é pra me encantar Canta para mim qualquer coisa assim sobre você Que explique a minha paz Tristeza nunca mais Vale o meu pranto que esse canto em solidão Nessa espera o mundo gira em linhas tortas Abre essa janela, a primavera quer entrar Pra fazer da nossa voz uma

Esses dias a arte me fez pensar/sentir o inusitado da vida. " A Serpente " , texto de Nelson Rodrigues, sacode as nossas convicções de ser humano-comportado-correto, nos fazendo viver o humano instintivo, menos bonitinho, talvez, menos nobre. Já " Antigravity " surpreende por testar os limites do corpo físico - pelo menos do meu!rs -, nos mostrando outras possibilidades para além do nosso "quadrado". A arte realmente é um antídoto contra a monotonia.

Um vídeo excelente, curtinho, 1m31s, ilustrando a força que há nas atitudes e como elas podem influenciar nossas crianças. Crianças vêem. Crianças fazem.

Esse curta fala de intolerância e preconceito. Um árabe e um judeu se unem, pois ambos precisam passar por cima das próprias diferenças, quando se vêem diante de um inimigo em comum. Muito bacana.

Outro dia fui no pocket show dessa cantora, lá na Mídia Louca. Não a conhecia. Foi uma feliz surpresa, gostei. Compartilho entrevista com ela, disponível no myspace. I Ask My Father de mariana magnavita

Esse final de semana vi o espetáculo Paixão , monólogo com Nathalia Timberg, direção de Wolf Maia. O texto é de Betty Milan , uma costura de falas e poemas que falam do tema amor. As poesias emocionam e a música também. Há um tecladista e um celista. Como fiquei em frente ao celista, posso falar melhor de sua expressão: total enlevo. De olhos fechados, tocava como se cada palavra e cada nota o absorvesse. Ao final, as palavras emocionadas de Nathalia Timberg também me fizeram pensar em como é bom poder "trabalhar" fazendo aquilo que se gosta... Compartilho alguns trechos de poesia da peça: “Contemplar em silêncio a tua imagem, adivinhar o que você desejava... eu era monotemático, mas desconhecia a monotonia. Às vezes, me ocorria sermos obra divina – éramos perfeitos. Às vezes, obras de arte – parecíamos seres fictícios. Ambos suicidas e assassinos... Fui mendigo e fui rei, pedinte, eu te dava o que não tinha, um vasto império.” Betty Milan “Faze o teu dever de mer

Acho que ainda sob o efeito da morte de Saramago, esses dias reli O Conto da Ilha Desconhecida , pequeno grande livro desse escritor português. O conto é uma metáfora da própria vida. Fala de um sujeito comum que procura o Rei de seu país em busca de receber um barco para ir à procura de uma ilha desconhecida. O rei tenta demovê-lo desse intento, afinal, todas as ilhas estão mapeadas, não há mais ilhas desconhecidas... O homem insiste, argumenta que “é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós”. A moça que limpava o castelo real resolve “sair pela porta das decisões, que quase nunca é usada, mas quando o é, é” e acompanhá-lo nessa empreitada. Embora possuindo um barco, ele não consegue arregimentar a tripulação necessária. “[...] não iriam eles tirar-se do sossego dos seus lares e da boa vida dos barcos de carreira para se meterem em aventuras oceânicas, à procura de um impossível”. “[...] é deste modo que o destino costuma comportar-se c

E, claro, não podia deixar de destacar o "clássico", com Jane e Herondy. Adorava cantar isso!rs Outro clássico foi "siga seu rumo", da dupla pimpinela!rs Olha a versão que Vexame fez: http://www.youtube.com/watch?v=q2swKfh1JmU Marisa Orth é show de bola!

O Trash Pour 4 gravou "nao se vá"!

Em tempos de FLIP, lembrei da banda Trash Pour 4, pois conheci o trabalho deles em Parati. Estavámos caminhando na rua e ouvimos o som. "Quem está cantando?" "Trash pour 4". Aí fomos procurar. Eles são ótimos. "Formado pelos amigos Natalia Mallo (baixista, vocalista e produtora), Mariá Portugal (baterista, vocalista, arranjadora), Gustavo Ruiz (guitarrista, violonista, arranjador) e Dudu Tsuda (tecladista, arranjador), o grupo surgiu em 2004 quando os músicos se uniram com o mero intuito de criar, num ambiente de total despretensão e liberdade, novos arranjos para músicas conhecidas". O myspace deles é: http://www.myspace.com/trashpour4 . Tem uma versão de Babalu massa!

Peça baseada na época em que Simone de Beauvoir, personagem interpretado por Marisa Orth, permanece em Recife, com Sartre, recuperando-se de tifo. O espetáculo é leve, embora fale de temas profundos, como amor, felicidade, fidelidade, liberdade, enfim, trata do nosso estar nesse mundo. Site da peça: O inferno sou eu "O homem faz-se; se ele não está pronto logo de início; ele se constrói escolhendo a sua moral. Estamos sós, sem desculpas. O homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não criou a si mesmo e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz". Jean-Paul Sartre "Entre a fidelidade e a liberdade haverá uma conciliação possível? A que preço?" Simone de Beauvoir

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." Independe de compreensão. A vida de Chico Xavier emociona. No filme, ele comenta que Emmanuel - seu guia espiritual - disse que ele iria desencarnar quando todo o povo brasileiro estivesse feliz. Algo praticamente impossível, não? Pois, Chico Xavier deixou esse planeta aos 92 anos, no dia 30 de junho de 2002 , horas depois do Brasil ser pentacampeão... Energias de Amor e Paz para você, Chico, que sempre foi Luz na Terra. "A sua irritação não solucionará problema algum... As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas... Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar. O seu mau humor não modifica a vida... A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus... A sua tristeza não iluminará os caminhos... O seu desânimo não edificará ninguém... As suas lágrimas não substituem o suor qu

Lindo!

Trecho de entrevista com Nara Leão falando da Bossa Nova e cantando pedacinho de Insensatez, de Tom e Vinícius. A voz dela é suave demais, linda.

Essa música é maraviilhosa e com Chico e Nara Leão, então... fantástico!

O meu amor...

Mais uma do trema Upload feito originalmente por Marlon Tenório Adorei essa ilustração de Marlon Tenório! : )

OM Upload feito originalmente por Shrimaitreya