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Mostrando postagens de agosto, 2014

El Milagro de Candeal

Trecho do documentário El Milagro de Candeal, de Fernando Trueba. Carlinhos Brown, Marisa Monte e Bebo Valdés: lindo momento, linda canção de Brown. Músico Eu me recuso Eu me acuso Não quero o fim Sou mais feliz Se tem você perto de mim No sol açoite Quis ser a noite Pra ser seu bem Veja você que até sonhei Com esse horário Eu sou um músico Eu sou acústico Eu sei do tom Foi Deus quem deu Quem deu foi Deus Pois Deus é bom Quis ser o mar Não sei ser mar Quis ser o mar Mas para ser mar Sem ter você É ter saudade Caminhos como esse Violão lidera Levo você a tiracolo Livre das guerras Viva essa terra Que me lançou Em pleno carnaval Do teu amor

Uma Vida Comum

Uma Vida Comum , no original Still Life , é uma co-produção Reino Unido e Itália. A direção é de Uberto Pasolini. O filme é maravilhoso. Ritmo lento, fotografia esmaecida, a estória se passa no Reino Unido e fala de um funcionário público, cujo trabalho é encontrar parentes/amigos de pessoas que morreram sozinhas. A ideia é descobrir possíveis familiares e convidá-los para o funeral, de modo que o morto seja prestigiado em seu último rito. Acontece que, quase sempre, John May (Eddie Marsan) não tem sucesso em sua busca e ele mesmo providencia os funerais e escreve os obituários, a partir dos pertences dos falecidos. Até que ele é chamado para desvendar a morte do seu vizinho - que ele, obviamente, não conhecia -, pois também é uma pessoa extremamente solitária. Enquanto investiga esse caso, John May é demitido, por corte orçamentário. Afinal, ninguém se importa com os mortos, já estão mortos, não é mesmo? É só jogar fora as cinzas e pronto. E é, justamente, esse último cas

Enquanto você dorme

Enquanto você dorme ( Mientras duermes ), filme espanhol, dirigido por Jaume Balagueró, é um filme de suspense/terror emocional. O personagem principal, César (Luis Tosar), é um sujeito que não consegue sentir-se feliz, mais do que isso, a alegria alheia o incomoda, principalmente a de Clara, personagem interpretada por Marta Etura. César não tem empatia, por traz de modos simpáticos e aparentemente agradáveis, ele consegue enganar a (quase) todos, mas é capaz de qualquer ato para machucar, para destruir o sorriso do outro. É um personagem não muito interessante por ser apenas ruim, não há a complexidade humana, não há dilemas nem constrangimentos éticos, então não conseguimos nos identificar. As borboletas não voam no final... então, veja se você é do tipo que aguenta um final infeliz.