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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Monique Kessous & Paulinho Moska

Não sei se você tem essa mesma impressão que eu, mas me parece que há mais vozes femininas novas, interessantes, do que masculinas. Estou enganada? Rapidamente lembro de Marisa Monte, Adriana Calcanhotto, Zelia Duncan, Ana Carolina, Vanessa da Mata... a grande Cássia Eller, óbvio. Das mais recentes, tem Roberta Sá, Tiê, Bruna Caram, Tulipa Ruiz, Roberta Campos, Cibelle, Mallu Magalhães e essa menina Monique Kessous, maravilhosa! Compartilho o vídeo de "pensando em você" dela e Paulinho Moska. Show! :-)

Medianeras - Buenos Aires na era do Amor Virtual

Mais um excelente filme dos hermanos! A direção e o roteiro são de Gustavo Taretto. O filme aborda, de forma lúdica, os conflitos da “cidade grande” e da modernidade líquida. Os personagens principais são Mariana (Pilar López de Ayala), Martín (Javier Drolas) e a cidade de Buenos Aires, com sua geografia e ritmos próprios. O tema é o (des)encontro, a solidão, a virtualidade, o sentir-se só, mesmo cercado de tantos outros. A comunicação em uma sociedade onde a informação é abundante e de fácil acesso. A Internet coloca diferentes pessoas de diferentes lugares em contato, ainda que em tempos diversos. Há salas de bate papo, redes sociais, smartphones, e-mail, mensagem de texto. As relações encontraram um novo meio de se concretizarem – virtual. Como estamos lidando com isso? O que escolhemos fazer com as tecnologias da informação e da comunicação? Quando mais é menos? "Onde está Wally?" Estamos conectados com o mundo, mas será que estamos conectados conosco? “Lo m

Toda Forma de Amor

Vi coisas interessantes ultimamente, "As mulheres do 6º Andar" e a versão americana do filme sueco "Os Homens que não amavam as mulheres" são ótimos! Mas, quero falar sobre "Toda forma de amor" , Beginners , no original. O filme é uma comédia romântica americana, mas foge do lugar comum. O diretor Mike Mills é também designer , responsável pelas ilustrações do personagem de Ewan McGregor, Oliver. (Ele está excelente!) O filme conta a história autobiográfica de Mike Mills, cujo pai se assume gay com mais de 70 anos. Acontece que, mesmo cheio de vida e vontade de fazer acontecer, Hal, personagem de Christopher Plummer, é diagnosticado com um câncer. Com leveza e simplicidade, vamos acompanhando a relação de pai e filho, o contato com a morte, o enamoramento de Oliver e Anna, personagem de Mélanie Laurent (a mesma de Bastardos Inglórios, lembra?) e as dificuldades para lidar com os sentimentos e se entregar, não importando a idade, a um novo amo

Cinema Brasileiro

Não sei por que continuo olhando os filmes brasileiros de canto de olho... Preconceito! Surpreendo-me positivamente a todo instante! Esses dias vi Capitães da Areia , uma ótima adaptação - dirigida por Cecília Amado - do romance homônimo de Jorge Amado. Cenas belíssimas da Bahia, sem excessos. De um jeito diferente, a neta do escritor conseguiu manter o ar brejeiro e não-maniqueísta daqueles meninos marginais, senhores impotentes do próprio destino. Dá uma olhada no site: http://www.capitaesdaareia.com.br/ . Hoje, aproveitando a greve da PM na Bahia, vi O Homem do Futuro , uma delícia de filme! A-do-rei! Assentou perfeitamente em minha alma carente de notícias alegres, leves, singelas... A direção e o roteiro são de Cláudio Torres, (filho dos Fernandos Torres. Só uma curiosidade!rs), também diretor de A Mulher Invisível . Você já viu filme de ficção científica brasileiro? Nem eu. E uma comédia romântica misturada com ficção científica com uma pitada de realismo fantást

O Último Dançarino de Mao

Mesmo com o clima de vulnerabilidade na cidade, resolvi ir ao cinema e, olha só, não me arrependi!   O Último Dançarino de Mao , no original Mao´s Last Dancer, é um bom filme. A direção é do australiano Bruce Beresford, o mesmo de Conduzindo Miss Daisy e Shine – Brilhante . A película baseia-se no romance autobiográfico de Li Cunxin, dançarino chinês, intitulado Adeus China: O Último Bailarino de Mao.   Acontece principalmente na década de 80, na China comunista e nos Estados Unidos de Ronald Reagan. A parábola do arqueiro perpassa toda a história. Fala de superação, persistência, determinação. As cenas de dança e a trilha sonora são bonitas, valem a sua paciência.