Mais um excelente filme dos
hermanos! A direção e o roteiro são de Gustavo Taretto. O filme aborda, de
forma lúdica, os conflitos da “cidade grande” e da modernidade líquida. Os
personagens principais são Mariana (Pilar López de Ayala), Martín (Javier
Drolas) e a cidade de Buenos Aires, com sua geografia e ritmos próprios.
O tema é o (des)encontro, a solidão,
a virtualidade, o sentir-se só, mesmo cercado de tantos outros. A comunicação
em uma sociedade onde a informação é abundante e de fácil acesso. A Internet
coloca diferentes pessoas de diferentes lugares em contato, ainda que em tempos
diversos. Há salas de bate papo, redes sociais, smartphones, e-mail, mensagem
de texto. As relações encontraram um novo meio de se concretizarem – virtual. Como
estamos lidando com isso? O que escolhemos fazer com as tecnologias da informação
e da comunicação? Quando mais é menos? "Onde está Wally?" Estamos conectados com o mundo, mas será
que estamos conectados conosco?
“Lo mismo que los separa es lo que los une”
As medianeras são as laterais dos prédios e, segundo
pesquisei, em BsAs é proibido abrir janelas em sua superfície - embora o façam
-, por respeito à privacidade dos vizinhos. Até onde é o “meu” espaço? Onde
começa o mundo do outro?
“Los protagonistas de Medianeras, aun en la oscuridad tienen
esperanza. Siguen intentando, com
dificultades, miedos y torpezas. Por eso, siempre se puede abrir una ventana
sobre la medianera que permita que un pequeño rayo de luz ilumine nuestras
vidas.” (Gustavo Taretto, em http://www.medianeras.com)
Afinal, Não há montanha alta o suficiente... ;-) (Clique e escute essa música! Ela é revigorante. Ah, a arte...)
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