Bem, primeiro dia do ano e pode ser que você queira ver algum filme leve, mas que também não seja uma completa perda de tempo, não é verdade? Eu tenho dias que gosto de assistir comédia romântica, de preferência com final feliz. É, nada cult, eu sei.rs É que já há tantos desencontros na vida... deixa eu focar na arte do encontro de vez em quando! Então, vou sugerir 3 filmes nessa linha, todos disponíveis na Netflix: "Meu eterno talvez", "Encontro com data marcada" e o indiano "Queen".
Meu Eterno Talvez, no original, "Always be my maybe", direção de Nahnatchka Khan, conta a história de Sasha (Ali Wong) e Marcus (Randall Park). Eles são amigos desde a adolescência. Os pais de Sasha passavam horas fora trabalhando e ela costumava ficar na casa de Marcus, cujos pais a acolhiam. Até que por volta da formatura deles no colégio, a mãe de Marcus morre e, no clima de consolar e acolher, eles se beijam e rola a transa. Constrangidos, eles se afastam. O tempo passa. Sasha se torna uma Chef de cozinha famosa e rica; Marcus, por sua vez, não decola na carreira e segue sendo músico de bairro e trabalha para o pai em uma empresa de manutenção de ar condicionado. Eles se reencontram quando Sasha vai a San Francisco abrir um novo restaurante. E há todo o impasse da insegurança de ambos, de não se saberem correspondidos em seu gostar, de terem se tornado de mundos diferentes - ele critica a futilidade do universo dela, ela repreende o comodismo dele. Não há relação sem que ambos mostrem suas vulnerabilidades, não é verdade? Precisamos falar o que sentimos, arriscar sermos rejeitados. Será que Sasha e Marcus ficam juntos no final? (Claro que sim!rs)
Amor com Data Marcada, no original, "Holidate", conta a história de Sloane (Emma Roberts) e Jackson (Luke Bracey), a direção é de John Whitesell. Ambos estão cansados das pressões sociais e familiares para que estejam "em um relacionamento" e combinam de serem "holidates", ou seja, irão juntos aos eventos de feriados, se passando por namorados, evitando, assim, a chatice e constrangimento das cobranças e dos contatinhos. Os dois atores são lindos, os personagens são simpáticos e o desenrolar da história vai mostrando como eles se divertem juntos e se sentem seguros um com o outro. Claro que ambos acabam se apaixonando. Mas é bacana a forma leve como a ditadura do script social é mostrada, as expectativas dos pais sobre a filha mulher e também como, vivendo a vida "solta", de solteiro, às vezes, nos fechamos por medo de voltar a se relacionar e se frustrar e não dar certo, etc. E evitamos o envolvimento, mesmo inconscientemente. E, por outro lado, outro questionamento trazido por Sloane é por que as pessoas não aceitam que é possível estar solteiro e feliz?
Espero que as dicas sejam úteis e que vocês gostem dos filmes e terminem com um sorriso no rosto, como aconteceu comigo. :-)
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