Após muita expectativa, finalmente fui assistir "The Danish Girl", A Garota Dinamarquesa, direção de Tom Hooper. O filme é baseado na história real do pintor dinamarquês Einar Weneger (Eddie Redmayne, de "A Teoria do Tudo"), pioneiro a realizar a cirurgia de mudança de sexo na década de 20, em Dresden, Alemanha.
O filme causou-me inquietação... não sei, inicialmente estranhei a Lili - versão feminina de Einar -, talvez por não me identificar com aquela versão de feminino, com aquela maneira de ser mulher, de caras e bocas. Gerda (Alicia Vikander), por sua vez, é encantadora e forte com suas unhas sem esmalte e irregulares, sem maquiagem, caminhando pelas calçadas equilibrando-se no salto alto com suas pinturas, batalhando reconhecimento.
Até que ponto essa minha impressão é devida à construção do personagem Lili Elbe (às vezes, me dava a impressão de uma Carol de Cate Blanchett caricata, forçada) ou ao argumento frágil Einar/Lili/Gerda? Não sei dizer... porque, em contrapartida, a suavidade dos gestos, a delicadeza das mãos, o jogo de pernas, é tão "nosso" - das mulheres? -, mas que mulheres? Quem pode afirmar com convicção o que é ser (sentir-se) mulher?
A cena final é linda, a Gerda de Alicia Vikander está maravilhosa (torço para ela levar atriz coadjuvante!), mas o filme, a história real de Einar Wenegar deixa um gosto de quero mais... (só eu que não amei?rs Só você, diferentona, alienada, por fora do cinema cult, amante de Grey's Anatomy, do contra...)
Dá uma olhada no trailer e vai conferir no cinema! ;-)
Observação: em tempo, volto para compartilhar uma crítica que adorei sobre esse filme:
Crítica de Pablo Vilaça sobre "A Garota Dinamarquesa"
Observação: em tempo, volto para compartilhar uma crítica que adorei sobre esse filme:
Crítica de Pablo Vilaça sobre "A Garota Dinamarquesa"
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