No último final de semana do ano, período já marcado por reflexões e revisões de percurso, vi dois filmes incômodos sobre o envelhecer...
“E se vivêssemos todos juntos”, no original “Et si on vivait tous ensemble?”, co-produção França e Alemanha, roteiro
e direção de Stéphane Robelin, e Amour,
roteiro e direção do austríaco Michael Haneke, o mesmo de “A Fita Branca”,
vencedor do Festival de Cannes 2012, com Emmanuelle Riva e Jean-Louis
Trintignant.
Trailler legendado de "E se vivêssemos todos juntos"
Os dias passaram e não consegui não
escrever sobre o assunto... o filme de Robelin traz um grupo de amigos que
resolvem morar na mesma casa, de modo que possam apoiar-se mutuamente em seu
processo de envelhecimento – aborda a fragilidade, a dependência, as limitações, o adoecer -,
no entanto, é mais suave, aponta sem ferir.
Trailer legendado de Amour
Já Amour é
“baço.com”, silencioso, ritmo lento, 123 minutos de duração
em que não se consegue parar de acompanhar a estória... e um desfecho
surpreendente, impactante (até aterrorizante, eu diria... talvez por
espelhar a
nossa “humanidade”). Assista se tiver coragem...
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