Já devo ter dito isso. Em todo caso, preciso enfatizar que não é possível para mim falar do "delicado" da vida sem citar Clarice... hoje ela conversa comigo e me diz:
“E eis que depois de uma
tarde de “quem sou eu” e de acordar à uma hora da madrugada ainda em desespero
– eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei. Fui ao encontro de
mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu. E você é
você. É lindo. É vasto, vai durar. Eu não sei muito bem o que vou fazer em
seguida, mas por enquanto olha pra mim e me ama. Não! Tu olhas pra ti e te
amas, é o que está certo.”
Clarice Lispector
Ninguém poderia traduzir algo tão profundo e complexo e confuso, como o sentido da Vida e da nossa vida, os (des)acertos do amor, de uma maneira tão simples e Bela.
A leitura de Wagner Moura ficou bem bonita também!
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