Esses dias vi filmes muito bons. "Os homens que não amavam as mulheres", filme sueco adaptado do best-seller Män som hatar kvinnor, a primeira parte da trilogia Millenium, de Stieg Larsson (1954-2004). Um suspense muito interessante, bem construído, vale a sua paciência. Não li o livro para saber se a adaptação foi bacana. Haverá uma versão americana desse mesmo filme, aliás, da trilogia.
Outra grata surpresa foi "Copacabana", participante do Festival Varilux de Cinema Francês, direção de Marc Fitoussi. Estória simples que fala da relação entre mãe e filha, que, de uma maneira leve, mas tocante, nos faz refletir sobre sermos nós mesmos, apesar de... Muito bom!
E aí fui ver "Meia-noite em Paris", o novo filme de Woody Allen. Vi os recentes "Tudo pode dar certo" e "Você vai conhecer o homem dos seus sonhos", gostei, mas não os achei brilhantes! Midnight in Paris, por sua vez, é uma sacada de gênio. Sério!rs Estão presentes os diálogos ricos e a ironia fina de sempre, mas ele consegue, em uma "comédia romântica", abordar questões como a função da Arte e uma grande dificuldade existencial de se viver o aqui-e-agora.
Com maestria, apoiado no realismo fantástico, o filme viaja no tempo para nos mostrar que, no fundo, a "época de ouro" é a que estamos vivendo, é o nosso presente, mesmo que, às vezes, ele nos pareça sem graça e que a função do artista é justamente preencher esses "vazios existenciais", promovendo instantes de elevação. É um convite ao "seja feliz sendo quem se é" "corra atrás do seu sonho", sem pieguice. E ele não podia ter escolhido cidade melhor para compor o cenário dessa "utopia"... ; ) Paris! Ah, Paris... ;-)
Vejam o trailler legendado: http://www.youtube.com/watch?v=1OHkPt3VjiM&feature=share
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